sábado, 18 de julho de 2009

BACH, SUPREMO GÊNIO SACERDOTE

por Roberto Minczuk

Bach, em minha opinião, representa a perfeição como músico e compositor. Sua genialidade somente pode ser comparada a de Shakespeare, Newton ou Einstein. Realizar Bach é uma questão de humildade. Sua obra é como as maravilhas e as forças da natureza. Ao ouvi-la, percebemos como somos pequenos diante de sua música, manifestação clara da glória de Deus.
Tive em minha vida muitas bençãos, dentre elas a de ter vivido durante vários anos como músico em Leipzig, na Alemanha, cidade onde Bach passou seus últimos anos e escreveu suas maiores e importantes obras, como as Paixões, O Magnificate e A arte da fuga. Congreguei na mesma igreja em que ele trabalhou e está sepultado, sob a nave.
Bach era uma pessoa de natureza bondosa e de postura modesta. Acreditava que tinha muito a aprender com todos. Prova disto foram as transcrições que fez das obras de Vivaldi, o que ajudou a melhorar a sua escrita. Em outra oportunidade, ele caminhou durante dias apenas para ouvir o organista e compositor Buxtehude, então considerado o melhor organista da europa. Estamos falando de Bach, um homem que tocava muitos instrumentos e escrevia freneticamente. A cada final de semana, para cada culto, ele tinha que compor uma nova cantata. Apesar de toda a sofisticação de suas obras, elas faziam parte do cotidiano das pessoas. Por vezes, Bach usava hinos conhecidos como temas e em nenhum momento pensava na posteridade ou se gabava de suas habilidades. Ele era um servo da música e principalmente um servo de Deus por meio da música.
E é por tudo isso e muito mais que reger Bach é uma experiência arrebatadora. Trata-se de uma oportunidade de reflexão, de autoconhecimento, de introspecção e, ao mesmo tempo, de elevação. Perceba a mão de Deus por meio deste gênio chamado Johann Sebastian Bach!!!

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